quinta-feira, 24 de maio de 2012

Olá a todos!

Aqui vão umas questões para orientarem o Vosso estudo.

Revolução Liberal Portuguesa

- Descreve o motivo que levou a Coroa Portuguesa a partir para o Brasil.
- Quais foram as consequências das invasões francesas?
- Indica os outros motivos, para além das invasões francesas,   que provocaram  descontentamento generalizado da população
Página 28

- Descreve a revolta de 24 de Agosto e sua consequência
- Qual foi a ação das Cortes Constituintes?
- Como era a organização do poder político de acordo com a Constituição de 1822?
Página 32

- Qual foi o motivo que levou D. Pedro a outorgar a Carta Constitucional?
- Que razão está na origem da guerra civil?
- Quais foram as fações que se defrontaram?
Página 36

- Descreve a ação de Mouzinho da Silveira, ministro de D. Pedro IV.
Página 38

O Mundo Industrializado

- Indica os motivos que levam a Grã-Bretanha a manter o primeiro lugar entre os países industrializados
Página 50

- Indica os motivos para a ascensão dos EUA e Japão.
Página 52

- Quais foram os veículos que originaram a revolução dos transportes?
 - Quais foram os benefícios da revolução dos transportes na formação de mercados e nas trocas intercontinentais?
Página 54

- Que motor esteve na origem da segunda revolução nos transportes?
- Quais foram as  fontes de energia que destronaram o vapor?
- O que é que estas fontes desencadearam?
- A vida quotidiana alterou-se profundamente com o surto de inventos. Comenta
Página 56

- Define liberalismo económico
- Caracteriza as crises que surgiram após o desenvolvimento do capital financeiro
Página 58

- Quais foram as consequências demográficas e urbanas deste crescimento económico?
Página 60

- Descreve a vida de burgueses e do operariado.
Páginas 62-64

Acabou!!


segunda-feira, 21 de maio de 2012

Objetivos para o Teste

Revolução Liberal Portuguesa
- Origens e desenrolar da  revolução liberal portuguesa (28-32)
- A difícil implantação do liberalismo em Portugal (36)
- O Triunfo do liberalismo em Portugal (38)

O Mundo Industrializado
- A industrialização da Europa (50)
- Industrialização dos Estados Unido e do Japão (52)
- A revolução dos transportes (54)
- Novos inventos, novas indústrias (56)
- O captalismo industrial e financeiro (58)
- Revolução demográfica e crescimento urbano. (60)
- A vida nas cidades (62)
- Os contrastes da sociedade burguesa (64)

Os Irmãos Wright

Mundo Industrializado no Séc. XIX

•Na segunda metade do século XIX a Inglaterra continuava a ser o país mais industrializado mas, neste período, outros países tornaram-se potências industrializadas, como foram os casos da França, da Alemanha, dos EUA e do Japão.

•Por volta de 1870 desenvolveram-se novas fontes de energia como a ELECTRICIDADE e o PETRÓLEO, que passaram a ser aplicadas na indústria, dando origem auma nova etapa da Revolução Industrial (2ª Revolução Industrial).

•O desenvolvimento da indústria foi acompanhado pelo desenvolvimento dos transportes. Comboios e barcos a vapor cada vez mais rápidos e mais seguros permitiram o transporte de mercadorias e pessoas e contribuíram para o aumento da emigração.

•As melhorias na alimentação, os progressos na ciência e na higiene contribuíram para um aumento demográfico ao longo do século XIX.

•A Revolução dos Transportes, o aumento da população e os novos métodos de produção em massa contribuíram para a formação de grandes mercados nacionais e para o crescimento das cidades.

•No século XIX, as regras de mercado assentavam nos princípios do liberalismo económico, tais como a liberdade de produção, de comércio e de fixação de preços e salários.

•O CAPITALISMO levou ao crescimento da BURGUESIA e ao desenvolvimento do género de vida citadino marcado pelos princípios e gostos desta classe social. Este modo de vida era muito diferente do operariado, estrato mais baixo da população.

•As más condições de vida do operariado contribuiram para o aparecimento das ideias socialistas e dos moviomentos sindicais que lutavam por melhores condições de trabalho.

Guerra Civil entre Liberais e Absolutistas

Em Junho de 1821 o Rei D. João VI regressou do Brasil para jurar e fazer cumprir a nova Constituição que foi aprovada apenas em 1822. No entanto, mesmo entre a família real havia divisões a nível de ideologia política. D. Carlota e seu filho Miguel aliaram-se aos conservadores pois pretendiam restaurar o absolutismo. D. João VI e seu filho mais velho D. Pedro IV eram defensores das ideias liberais. Além do descontentamento dos portugueses, como por exemplo da burguesia, havia muita divisão entre o que seria melhor: um regime absolutista ou um regime liberal. Como houve uma mudança em 1820 para o regime liberal, pensava-se que a situação do país melhoraria, mas nem por isso. Como ficou conhecida essa tentativa? Vilafrancada

Com a Vilafrancada, D. Miguel impôs o absolutismo, mas o seu pai conseguiu dominar a situação. D. Miguel tentou novamente e no ano seguinte impôs o absolutismo – Abrilada – mas foi novamente derrotado e expulso do país. D. João VI reina o país de que forma a partir da Abrilada? D. João VI retirou a chefia do exército a D. Miguel, obrigou-o a abandonar o pais e passou a governar o reino num regime absolutismo moderado até à data da sua morte 26 de Março de 1826. De Abril de 1824 até Março de 1826, D. João VI governou de forma absoluta mas moderada, o que levou muitos dos liberais revoltosos de 1820 a abandonar o país e seguirem para Inglaterra, França e Açores…

Quando D. João morreu deveria suceder-lhe o seu filho mais velho D. Pedro IV, mas este recusou o trono português! Porquê? Porque era imperador no Brasil e não quis trocar o Brasil por Portugal. Mas apresentou uma proposta solução para a sucessão ao trono.

Qual? A sua filha que contava então 7 anos, D. Maria da Glória, foi prometida em casamento ao tio D. Miguel que se encontrava em Viena e que seria regente até a sua maioridade. Portanto um casamento entre tio e sobrinha, desde que ele respeitasse um novo documento que D. Pedro IV apresentou para Portugal e que seria uma forma de satisfazer os absolutistas e os liberais.

Que documento era esse? A carta Constitucional.

Quando D. Miguel chegou a Portugal esqueceu-se de todos os compromissos assumidos perante o irmão e a rainha, sua futura esposa, D. Miguel assumiu um poder verdadeiramente absolutista, dissolvendo as cortes e convocando-as à moda antiga e foi aclamado rei absoluto. Tínhamos um sucessor legítimo ao trono que trocou uma ex-colónia que ele próprio declarou como independente de Portugal que recusou o trono português. Propôs uma filha de 7 anos que nunca tinha estado em Portugal. Por outro lado, um irmão que foi falso, desonesto porque jurara um acordo e falhou com esse acordo logo que pôde. Portanto, havia portugueses a favor de D. Pedro IV porque era liberal e portugueses que eram a favor de D. Miguel que apesar de falso era patriota, defendia Portugal acima de tudo, mas absolutista.

Esse problema e essa divisão entre liberais e absolutistas acabaram numa guerra civil que durou entre 1832 e 1834!

D. Pedro abdicou do trono brasileiro e vai para o continente combater contra o seu irmão.

Como acabou a guerra civil? O exército absolutista foi surpreendido pelas forças liberais, muitos apoiantes de D. Miguel abandonaram-no condenando à morte o absolutismo. Portanto os liberais venceram e como ficou o governo de Portugal? Convenção de Évora Monte

Então assinaram a paz em 27 de Maio de 1834 em Évora Monte, D. Miguel e D. Pedro e os liberais estabeleceram condições; apesar de todas as dificuldades persistiu a monarquia constitucional. D. Pedro IV ficou a reinar, mas ele morreu pouco depois. Depois da morte de D. Pedro subiu ao trono D. Maria II.

REVOLUÇÃO DE 1820

24 de Agosto de 1820 é uma das datas simbólicas da história de Portugal, que marcam momentos de ruptura e de evolução social, na linha das Revolução de 1383-85, da Restauração da Independência de 1 de Dezembro de 1640, da Instauração da República em 5 de Outubro de 1910 ou da Revolução de 25 de Abril de 1974.
A revolução francesa de 1789 tornou-se um modelo de aspiração política e de transformação da burguesia europeia na passagem do século XVIII para o século XIX. Os seus princípios político-ideológicos chegam a Portugal num contexto de combate aos fundamentos da «Sociedade de Antigo Regime», com especificidades que se estendem para lá do oceano Atlântico e que levam ao nascimento do Brasil. Na sequência das invasões francesas e da partida da família real para o Brasil, e não obstante as vitórias sobre as forças napoleónicas, Portugal tornou-se um país abandonado pelo seu rei nas mãos de uns quantos oficiais ingleses. Os portugueses sentiam que D. João VI descurara o reino, sentiam que a metrópole se tornara numa colónia do Brasil, sob influência britânica, situação agravada ainda pela constante drenagem de recursos para a colónia e o permanente desequilíbrio orçamental.
Em 1817, várias pessoas foram presas sob a acusação de conspirarem contra a vida de Beresford e contra a regência. A sentença foi dura: a execução de doze portugueses, incluindo Gomes Freire de Andrade. Esta atitude, longe de acalmar os ânimos, antes os exaltou. Em 22 de Janeiro de 1818, Manuel Fernandes Tomás fundou no Porto uma associação secreta - o Sinédrio -, cuja actividade consistia em acompanhar a actividade política e intervir, se fosse caso disso.
No ano de 1820 vários factores iriam contribuir para o agravamento da situação. O liberalismo triunfou em Espanha, aprofundando-se os já existentes contactos com liberais portugueses. Beresford partiu em fins de Março para o Brasil, a fim de obter junto de D. João VI mais amplos poderes. O Sinédrio aproveita a sua ausência para aumentar significativamente o seu já grande número de membros e preparar irreversível e definitivamente a revolução. Assim, às primeiras horas da manhã de 24 de Agosto de 1820, o exército, sob a liderança dos coronéis Sepúlveda e Cabreira, revoltou-se no Campo de Santo Ovídio, no Porto. De imediato se efectuou uma reunião na Câmara Municipal, formando-se uma Junta Provisional do Governo Supremo do Reino, sob a presidência do brigadeiro-general António da Silveira. A Junta tinha como objectivos imediatos a tomada da regência do reino nas suas mãos e a convocação de Cortes que redigiriam a Constituição. Em Lisboa a regência tentou resistir, mas soçobrou perante um novo levantamento, a 15 de Setembro, que formou um Governo Interino. Em 28 de Setembro os revolucionários do Norte e do Sul juntam-se numa nova Junta Provisional, presidida por Freire Andrade (parente do mártir executado em 1817). O novo Governo quase nada fez além de organizar as eleições para as Cortes. Estas, realizadas em Dezembro de 1820, de imediato solicitaram o regresso à metrópole de D. João VI. Em Janeiro de 1821 as Cortes elegeram um novo governo e uma nova regência (presidida pelo conde de Sampaio), para governar até ao regresso do rei. O movimento, vitorioso, ficaria conhecido como Revolução do Porto ou Revolução Liberal do Porto. Como consequências, a Corte, à excepção de Dom Pedro I que permaneceu no Brasil na condição de Príncipe Regente, retornou a Portugal no ano de 1821 e, diante do progressivo aumento da pressão para a recolonização do Brasil, este proclamou a sua independência em 1822